O módulo Philae vai perfurar o cometa para colher amostras. Ele possui 64 horas de bateria para fazer tudo isso.
O problema é que apesar da descida ter sido um "sucesso" (entre aspas porque o Módulo quicou 2 vezes sobre a superfície até se estabilizar), ele aterrissou em um lugar pouco ensolarado. As placas exteriores de Philae torna possível o recarregamento por meio da Luz Solar.
"Ele só tem poucas horas de vida com sua bateria. Depois são as baterias solares que deverão assumir a função, mas o robô está na sombra", explicou Philippe Gaudon, chefe do projeto Rosetta no Centro Nacional de Estudos Espaciais da França.
"Temos apenas 1,5 hora de luz solar invés das 6 ou 7 horas previstas", afirmou, por sua vez, Koen Geurts, um dos diretores de voo da ESA. "Não é a situação que esperávamos", admitiu.
A missão tem o objetivo de estudar materiais restantes da formação do Sistema Solar que estão no cometa, além de gases e gelo. A pesquisa ajudará a entender a formação dos planetas e o surgimento da vida na Terra.