A 'Pilha' do Módulo Philae está acabando


Semana passada vimos o despertar da sonda Rosetta, que estava em "hibernação" e a um ano atrás enviou sinais a Terra para o cumprimento da sua missão. Em um ano ela entrou em orbita sobre o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko e na semana passada desprendeu o Módulo Philae, que é responsável pelo estudo do mesmo.

O módulo Philae vai perfurar o cometa para colher amostras. Ele possui 64 horas de bateria para fazer tudo isso.

O problema é que apesar da descida ter sido um "sucesso" (entre aspas porque o Módulo quicou 2 vezes sobre a superfície até se estabilizar), ele aterrissou em um lugar pouco ensolarado. As placas exteriores de Philae torna possível o recarregamento por meio da Luz Solar.

"Ele só tem poucas horas de vida com sua bateria. Depois são as baterias solares que deverão assumir a função, mas o robô está na sombra", explicou Philippe Gaudon, chefe do projeto Rosetta no Centro Nacional de Estudos Espaciais da França.

"Temos apenas 1,5 hora de luz solar invés das 6 ou 7 horas previstas", afirmou, por sua vez, Koen Geurts, um dos diretores de voo da ESA. "Não é a situação que esperávamos", admitiu.

A missão tem o objetivo de estudar materiais restantes da formação do Sistema Solar que estão no cometa, além de gases e gelo. A pesquisa ajudará a entender a formação dos planetas e o surgimento da vida na Terra.
Compartilhe:

Mais Acessados

Arquivo do blog