Corações de Ferro (Fury) Crítica - Review.

Você já jogou Call of Duty do Ps2? A sensação é a mesma. Fury (Corações de Ferro) é um daqueles filmes que te deixa angustiado, e com a total certeza que uma hora alguma merda vai acontecer. Porém, o filme com mais de 2 horas de duração, te faz querer assistir por no mínimo mais umas 4 horas se seguisse a mesma linha de roteiro, e ação.

Bom, o resumo fácil sobre esse filme seria: merecia um OSCAR na categoria melhor filme de guerra (se existisse). A grande questão de Fury, não é só aqueles astros de Hollywood, Brad Pitt, Shia Labeouf , até o Jon Bernthal tava lá, mas o roteiro e a fotografia desse filme é o topo do filme.

Brad Pitt está melhor do que nunca nesse filme, ta velho, ta feio, ta de botox na boca e isso é tão notório que o tempo todo ele mal consegue abrir a boca, estilo Silvio Santos. Saka? Mas sua atuação é impecável, foi o encaixe correto da sua melhor atuação com o melhor roteiro.

O final é um pouco previsível, nada tão arrasador também nada tão clichê, e é, de fato, muito divertido o filme.

As cenas de tiros (nunca vi nada parecido em qualquer outro filme) mostram umas luzes de balas verdes, outras vermelhas, estilo Star Wars, e foi uma das coisas que mais me chamou a atenção no filme. Mas outra coisa que eu nunca tinha visto, ou sequer reparado, foi quando os tiros de canhão, acertam de raspão os anti-tanques, e sobem, descem, espirram pra outro lado e some no céu. Cara, isso foi massa.

Mas em geral, o filme Sniper Americano (Leia aqui a criticade Sniper Americano) em escala de ação e história perde de zero para Fury. Sniper Americano te dá sono, te dá chances de correr até o banheiro, de ir beber uma água, de ir banhar sem pausar o filme.

Fury tem uma poderosa forma de te alimentar o filme todo, sem deixar os olhos piscar, até o xixi que você queria fazer, ele consegue fazer você esperar o filme acabar. O filme é excelente.