Esse ano completou I Século desde o início da Guerra centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. Mais de 9 milhões de combatentes foram mortos, em grande parte por causa de avanços tecnológicos que determinaram um crescimento enorme na letalidade de armas, mas sem melhorias correspondentes em proteção ou mobilidade. Foi o sexto conflito mais mortal na história da humanidade e que posteriormente abriu caminho para várias mudanças políticas, como revoluções em muitas das nações envolvidas.
Se liga nas 9 invenções surgidas nesse tempo:
Caças e bombardeiros
No início do conflito, os aviões ainda eram muito precários e pouco eficientes para combater inimigos. Ainda em 1914, o francês Joseph Fantz deu o primeiro passo para a evolução dos aviões bélicos ao acoplar uma metralhadora a um biplano. No fim da guerra, os aviões haviam se transformado tanto que já eram capazes de transportar mais de 3 toneladas de bombas e voar 100 vezes mais rápido que antes. Desde então, eles são um dos equipamentos mais importantes em qualquer guerra.
Máscaras de gás
O uso de armas químicas foi responsável por 90 mil mortes durante o conflito. Para se defender, os britânicos desenvolveram as máscaras de gás, hoje fundamentais na indústria e em laboratórios.
Tanques
Durante os primeiros anos da guerra, o avanço nas trincheiras era quase nulo devido ao uso de metralhadora, que poderiam abater inimigos a longas distâncias. O uso dos tanques foi introduzido em 1916 e mudou esse cenário. Eles podiam facilmente abrir caminho para a infantaria.
Sonar
Na verdade, o sonar surgiu por causa do Titanic, como uma maneira de detectar icebergs. Mas foi patenteado em 1914, bem a tempo de ir para a guerra e ajudar a detectar os submarinos alemães. Hoje o sonar é usado também por pescadores, engenheiros e oceanógrafos para identificar objetos, profundidade e características do leito marinho.
Porta-aviões
O primeiro porta-aviões surgiu em 1918, quando os britânicos adaptaram uma pista ao cargueiro HMS Argus. Antes disso, guindastes eram usados para baixar os hidroplanos à água.
Zíper
O zíper que conhecemos hoje foi adotado pela primeira vez pela marinha americana, porque era práticos e não enganchava em nada - o que era crucial para o uso militar. . Os fechos usados antes eram cheios de ganchos e viviam se enroscando nas coisas.
Absorvente íntimo
Em 1917, os Estados Unidos adotaram bandagens feitas de 'celu-algodão' para tratar dos feridos. Elas eram cinco vezes mais absorventes que o algodão puro. Não demorou para que as enfermeiras descobrissem outro uso para a novidade.
Aço Inox
Hoje ele tem uma infinidade de usos, que vão desde instrumentos médicos ou de cozinha a arquitetura. No entanto, essa liga metálica veio da necessidade de se encontrar um material que fosse mais resistente ao calor, impedindo que armas e canhões entortassem ou travassem quando superaquecidos.
Bronzeamento Artificial
No fim da guerra, em 1918, a destruição estava por toda parte. Quase metade das crianças de Berlim sofria de raquitismo, causado pela falta de vitamina D. A vitamina pode ser adquirida através de alimentos, mas também pela exposição ao sol. Para tratar do problema em pleno inverno, o médico Kurt Huldschinsky resolveu expor as crianças à luz ultravioleta.
